Autor: Ricardo J. Botelho
O mercado imobiliário dá sinais de recuperação e promete iniciar um novo ciclo de crescimento a partir de 2018. Longe ainda de retomar os patamares de 2012, quando ainda navegávamos por águas calmas.
Tudo indica que o fundo do poço já foi tocado. Agora, é sair do buraco mesmo que ainda de forma lenta. Alguns indicadores mostram que a direção rumo à recuperação é efetiva. Segundo dados da ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias as vendas de imóveis cresceram no país cerca de 25% entre Janeiro e Agosto de 2017, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A queda nas taxas de juros, com a redução da Selic para um dígito, aumenta o atrativo da caderneta de poupança, o que amplia o acesso aos recursos de crédito imobiliário. Além disso, a queda dos juros tem uma papel psicológico importante no ânimo do consumidor.
A retomada dos níveis de emprego, embora de forma tímida, cria um cenário de otimismo de que a Economia volte a crescer. O fim da recessão, depois de vários trimestres de evolução negativa do PIB, contribui adicionalmente para um ambiente menos tenso em 2018. Da mesma forma, a queda da inflação devolve o poder de compra das pessoas e possibilita pensar em adquirir bens, como imóveis.
Ponto importante é a criatividade do Marketing das construtoras. A crise exigiu novas soluções e, com certeza, produziu muito aprendizado, o que vai ajudar na formulação de estratégias de vendas mais agressivas.